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I Festival Aberto de Arte e Cultura – CultuAr da Unicamp acontecerá totalmente online

Cada sessão incluirá obras de diferentes linguagens e debate com os artistas



| Texto: Gabriela Villen

 

 

Entre os dias 15 de outubro e 6 de novembro, 35 artistas e agentes culturais compartilharão seus trabalhos e sua experiência de criação durante a pandemia de Covid-19, no I Festival Aberto de Arte e Cultura – CultuAr da Unicamp. O encontros acontecerão virtualmente e serão articulados entorno de temas como feminismo, engajamento, consumo, corpo e tecnologias, racismo, arte na pandemia e obras voltadas para o público infantil, entre outros. Serão 16 sessões mesclando as várias linguagens artísticas, que incluirão música dança, teatro, artes visuais, literatura e cinema. Cada sessão será composta pela apresentação dos trabalhos artísticos e por um debate com seus produtores.

Promovido pela pela Diretoria de Cultura (DCult) da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (ProEC), o Festival tem como objetivo fomentar ações de arte e cultura produzidas por estudantes da universidade e por moradores da Região Metropolitana de Campinas, Limeira e Piracicaba.  Todas as sessões serão abertas, gratuitas e online.

As obras foram selecionadas por meio de edital lançado pela ProEC em maio deste ano, que apoiou financeiramente 31 projetos. A chamada procurou ser, ao mesmo tempo, uma fonte de recursos a artistas e produtores, e uma vitrine para divulgação dos seus trabalhos. "Com o cancelamento dos shows e exposições, os artistas ficaram sem espaço para divulgar seus trabalhos. E o artista precisa disso. Quando a gente organiza um festival como esse, estamos cuidando dessa parte também", refletiu Emerson De Biaggi, assessor da ProEC. Além do eventos ao vivo, as produções do Festival integrarão um repositório que ficará disponível no site após o evento.

De acordo com o professor, a programação procurou dialogar com as celebrações dos mês de outubro e novembro, aglutinando no primeiro os projetos voltados ao público infantil e no segundo questões relativas a consciência negra. A comissão organizadora buscou ainda, segundo ele, inserir a programação em disciplinas relacionadas às temáticas abordadas pelas sessões do Festival. "Algumas sessões tem horários meio estranhos como oito da manhã numa sexta-feira, por isso  tentamos alinhar algumas sessões com disciplinas interessadas nos temas. Buscamos assim atingir esse público e estimular o debate, contou De Biaggi.

 

Professor Emerson De Biaggi, assessor da ProEC

 

Segundo ele, os projetos foram selecionados dentre 158 propostas, de todas as linguagens artísticas, avaliados por 67 pareceristas de acordo com sua área de atuação. A curadoria do Festival teve apoio do Sesc - Campinas.

 

A transmissão ao vivo pode ser acessada aqui.